13 de Setembro. Está sol. Falta pouco para as castanhas.
Acontece regularmente, quando se tem pouco que fazer, a mente começa a vaguear, e não poucas vezes para sítios onde não se quer que ela vá. Acontece principalmente a quem tem uma bagagem emocional. Não há maneira de despachar essa bagagem para um país longinquo, tipo Burkina Faso. Nada a fazer.
Estou em vias de adquirir um telefone móvel novo. A escolha está a pender para o Nokia E60. Para ser do contra, este equipamento não possui câmara fotográfica. Se calhar também é por isso que não o encontrei ainda num expositor de lojas revendedoras de telefones, apesar de ser um topo de gama. Impressionante. Não os posso levar a mal, se não tiverem o equipamento em stock. Há que ir onde o mercado nos leva, e de certeza que o mercado não está a levar para equipamentos sem câmara.
Os portugueses, tenho a ideia, derivada das listas de telefones mais vendidos... optam pela solução mais económica, como o nokia 1112, ou os intermédios, para os adolescentes, com leitores de mp3, e coloridos, e rádio, tipo 5200/5300, ou então pelos série N. E os seus equivalentes na Samsung, Siemens e Sony Ericson. Os topos de gama, e os especiais representam um segmento mais reduzido, e por tal, com menor número de encomendas. E torna mais díficil de os encontrar em lojas.
E por fim... Scolari. Covarde. Não teve coragem de jogar para dar 2 ou 3 à Sérvia. Queria ficar pelo 1-0. Não teve coragem de dar um banano que se visse bem ao jogador. Não teve coragem de assumir que o fez. E não tem coragem de por a jogar os melhores jogadores, só os que quer. O que vale é que depois, quando já estiver tudo no fio da navalha, põe a jogar todos os que merecem, e ainda diz que ele é que sabia, e ainda acaba por passar por herói, só por fazer o básico. Vamos a ver é se vai ter oportunidade para isso, se não for suspenso. De qualquer forma... estou a prever que no próximo jogo, Quaresma vai finalmente ser titular, e Nuno Gomes vai para o banco.

Abraços, beijinhos, lambidelas... Bom dia, boa tarde e boa noite, se não nos virmos.