- Deixa de haver a luta por um lugar na casa de banho quando um dos parceiros está à "rasca", geralmente no período da manhã ou à noitinha. Geralmente este momento é simbolizado por um dos parceiros ficar à porta da dita cuja em pé, com as pernas cruzadas, e geralmente meio encurvado.
- Acaba com a história dos pêlos nos raleiros. Os pêlos são nossos, e da nossa única e exclusiva responsabilildade. Quer os grandes e compridos, quer os pequenos e enrolados. Por isso, quem os deve limpar são os respectivos intervenientes.
- Já que estamos nessa temática, também deixa de haver o problema (eu por mim falo, isto afectou-me várias vezes) da partilha das lâminas de barbear ou escamotear. Não gosto. não quero. Pápá não quer, mamâ não deixa.
- Pode existir, agora sim, um espaço em cada casa para os entretenimentos de cada um. Um exemplo seria o cesto com as revistas da Maria, Nova Gente e Mulher Moderna de um lado, e banda desenhada Disney e PSP do outro. Ou simplesmente não existir nada. A liberdade do WC não é uma coisa maravilhosa?
- Cada um tem o seu papel higiénico e por este é responsável. Se acabar, tem de ser o próprio a ir buscar mais, nem que para isso tenha de deambular pela casa com os tintis a abanar de um lado para o outro e com as calças em baixo. Neste ponto, as mulheres de saia levam alguma vantagem. Toda a gente sabe que é mais fácil andar com a saia em cima do que com as calças em baixo.
- Também os respectivos necessaires passam a estar devidamente identificados. After Shave num lado, e Silk Epil do outro. Para não haver dúvidas.
Espero, sinceramente, receber o devido crédito por esta minha prosa. Ou então, que será talvez o mais provável, e não necessariamente pior, que caguem nesta minha ideia, o que tem tanto de irónico, como engraçado...